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Cerimônia em memória do presidente Kennedy no distrito de Dealey Plaza, em Dallas, local do assassinato | Mike Stone/Reuters
Cerimônia em memória do presidente Kennedy no distrito de Dealey Plaza, em Dallas, local do assassinato| Foto: Mike Stone/Reuters

O dia mais sombrio da história de Dallas, a cidade texana, foi o 22 de novembro de 1963, quando o presidente John Fitzgerald Kennedy morreu com um tiro na cabeça enquanto desfilava pelo distrito de Dealey Plaza num carro aberto. Desde então, 50 anos se passaram e nenhuma vez Dallas se referiu ao dia maldito. Até ontem.

Disposta a deixar para trás a aura sombria que a cerca, pela primeira vez, Dallas realizou um tributo oficial em memória de JFK.

Kennedy foi lembrado com orações, um discurso do prefeito Mike Rawlings e um sobrevoo de caças militares sobre Dealey, a região em que o então presidente foi alvejado (um parque e uma praça levam o mesmo nome do distrito).

Apenas 5.000 pessoas poderão assistir às cerimônias ao vivo na praça, mas telões serão espalhados por outros lugares do centro.

Em anos anteriores, adeptos de teorias conspiratórias sobre a morte de Kennedy costumavam ocupar a praça, denunciando a tese oficial segundo a qual Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval com inclinações comunistas, teria agido sozinho para fazer os três disparos contra o presidente a partir do sexto andar de um prédio próximo, que servia como depósito de livros.

Os "conspiratórios" estarão em peso em Dallas neste ano, mas, naturalmente, não farão parte da programação oficial.

"A morte dele mudou para sempre a nossa cidade, e também o mundo", disse Rawlings, em nota. "Queremos marcar esse dia trágico lembrando um grande presidente com o senso de dignidade e história que ele merece."

Após milhares de livros, reportagens, programas de tevê, filmes de ficção e documentários sobre o 22 de novembro de 1963, pesquisas mostram que a maioria dos norte-americanos ainda acredita em teorias conspiratórias, rejeitando que Oswald tenha sido o único envolvido.

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