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A Síria rejeitou nesta segunda-feira a proposta da Liga Árabe de uma saída negociada do poder do presidente Bashar al-Assad.

"Lamentamos que a Liga Árabe tenha se rebaixado a este nível perante um país membro desta instituição. A decisão pertence ao povo sírio, que é o único dono de seu destino", afirmou em Damasco o porta-voz da chancelaria, Jihad Makdesi.

"Se as nações árabes que se encontraram em Doha fossem honestas sobre sua vontade de parar com o banho de sangue, elas teriam parado de fornecer armas... elas parariam de instigar e fazer propaganda", disse. "Todos os seus comunicados são hipócritas".

A Liga Árabe convocou nesta segunda-feira Assad a deixar o poder para acabar com os confrontos que atingem todo o país.

"Há um acordo sobre a necessidade de uma renúncia rápida do presidente Bashar al-Assad", afirmou o primeiro-ministro do Qatar, sheik Hamad bin Khalifa Al-Thani, à imprensa no fim de uma reunião ministerial em Doha.

A Liga Árabe também convocou o rebelde Exército Sírio Livre a formar um governo de transição de unidade nacional.

"Convocamos a oposição e o Exército Sírio Livre a formar um governo de unidade nacional", disse Al-Thani ao fornecer os resultados do encontro da Liga Árabe.

Ele pediu que Assad tome a decisão "corajosa" com o objetivo de salvar seu país, onde fortes combates continuam sendo travados entre tropas do governo e rebeldes.

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