Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), classificou ontem de "insensatez" as palavras do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de que os líderes militares do país devem estar preparados para uma "guerra" no continente. Sarney disse acreditar, porém, que as palavras de Chávez não vão influenciar na votação do protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul, prevista para esta quarta-feira no plenário da Casa.
"Eu acho que (a declaração) é tão despropositada que dificilmente será levada em consideração. A minha posição é contrária não à Venezuela, mas ao atual governo da Venezuela", afirmou ao reiterar sua posição contrária ao ingresso da Venezuela no bloco.
Apesar de desvincular as declarações de Chávez da votação marcada no Senado, Sarney disse que ainda vai conversar com líderes partidários antes de agendar a análise da proposta no plenário. "Se as lideranças entrarem de acordo, não está certo que a votação vai ser feita nesta semana. Estou esperando que as lideranças cheguem para organizarmos a pauta desta semana."
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