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Uma delegação do Vaticano vai se encontrar com autoridades em Pequim nesta semana, em meio a uma crise detonada pela nomeação de bispos feita pelo governo chinês sem a aprovação da Igreja Católica, informou uma agência de notícias nesta terça-feira.

A agência Asianews disse que o arcebispo Claudio Celli, que chegou em Pequim no domingo, deve se reunir com "várias figuras" do governo chinês.

O Vaticano não quis comentar a notícia, informou o porta-voz Joaquin Navarro-Valls.

As relações entre o Vaticano e Pequim chegaram a um novo nível de tensão no mês passado, quando o Papa Bento XVI censurou a China publicamente por nomear dois bispos sem a aprovação da Santa Sé.

O Papa descreveu a nomeação como "uma grave violação da liberdade religiosa". A China, que rompeu as relações com o Vaticano nos anos 1950, depois de expulsar o clero estrangeiro, se recusa a permitir aos católicos que reconheçam a autoridade papal. Em vez disso, os católicos chineses devem pertencer a uma igreja apoiada pelo Estado, chamada Associação Patriótica Católica Chinesa.

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