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Desesperados para resolver a situação econômica do Estado, os eleitores da Califórnia levaram o democrata Jerry Brown de volta ao cargo de governador, que ele ocupou três décadas atrás.

A rival dele, Meg Whitman, ex-executiva-chefe do site eBay, disputava sua primeira eleição e gastou pelo menos 160 milhões de dólares na campanha, sendo 140 milhões do próprio bolso. Mas as pesquisas mostraram que grupos importantes, como mulheres e latinos, ficaram contra a candidatura dela no final.

"Há uma antiga canção dos Beatles que diz que 'o dinheiro não pode comprar o meu amor' (Can't Buy Me Love). E na Califórnia ele não compra eleições também", disse o prefeito de Los Angeles, o democrata Antonio Villaraigosa.

O impopular governador republicano Arnold Schwarzenegger não podia disputar a reeleição devido ao limite de mandatos, e Brown, de 72 anos, buscou explorar semelhanças de Whitman com o ator/político - os dois eram apontados como recém-chegados à política, despreparados para o cargo.

No Senado, a democrata Barbara Boxer conseguiu a reeleição numa disputa apertada contra Carly Fiorina, executiva-chefe da Hewlett Packard.

A confiança da Califórnia em democratas veteranos contrasta com a tendência nacional da eleição de terça-feira nos EUA, em que os republicanos ampliaram sua bancada no Senado e conquistaram maioria na Câmara.

O eleitorado da Califórnia também rejeitou em referendos duas medidas que teriam implicações nacionais - a legalização da maconha e a revogação de uma lei climática estadual.

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