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Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar| Foto: Roberto Custódio/JL

Washington – A candidatura mais meteórica da campanha presidencial americana chegou ao fim na quinta-feira, depois de breves 17 dias, para tristeza de milhares de fãs e eleitores. O comediante Stephen T Colbert foi barrado da cédula de votação das primárias do Partido Democrata do estado da Carolina do Sul. "O partido chegou à conclusão que sua candidatura não era séria", disse Joe Werner, diretor do partido no estado.

Para muitos, a candidatura Colbert 2008 não era piada. Apesar de a senadora Hillary Clinton ainda liderar em todas as pesquisas, o comediante Colbert, um dos mais populares dos Estados Unidos, é imbatível na internet. Em menos de um mês, a comunidade "1 milhão por Stephen T Colbert", no site de relacionamentos Facebook, arrebanhou 1,38 milhão de membros. Barack Obama, que era o queridinho dos eleitores jovens, tem apenas 388 mil membros em seu "1 milhão por Barack". E Hillary Clinton está entre as mais impopulares da internet. O "1 milhão contra Hillary Clinton" tem 522.286 membros, enquanto o "1 milhão por Hillary Clinton" tem só 8,5 mil membros. No Facebook, ela tem mais comunidades de detratores do que fãs – "Anti-Hillary Clinton para presidente" (65 mil membros), "Hillary Clinton – pare de concorrer à presidência e vá fazer um sanduíche para mim" (18.541), "Se a Hillary Clinton for eleita presidente eu vou morar em outro país" (15 mil membros) e, por fim, "Se Hillary Clinton virar presidente, Jack Bauer (do seriado 24h) provavelmente vai matá-la."

Não era só na internet que o candidato-humorista Colbert, de 43 anos, estava fazendo estrago. Na última pesquisa do Public Opinion Strategies, com dados de 18 a 21 de outubro, Hillary liderava com 40%, seguida por Obama com 19%, John Edwards com 12%, Joe Biden com 2,7% e Stephen Colbert com 2,3%. O comediante estava à frente de candidatos ditos sérios, como Bill Richardson (2,1%), governador do Novo México que já foi embaixador na ONU.

Em seu programa, o Colbert Report, o comediante imita os âncoras de direita da rede Fox News, como Bill O’Reilly, e ironiza posições ultraconservadores. Em uma de suas ações eleitorais, Colbert afirmou que convocaria o senador republicano Larry Craig – pego em flagrante solicitando sexo oral de um policial à paisana, em um banheiro de aeroporto de Minneapolis – para ser seu companheiro de chapa.

Mas o Partido Democrata acabou com a brincadeira, ao determinar que Colbert não poderia inscrever o nome nas cédulas da primária de 26 de janeiro. De qualquer forma, a candidatura efêmera ajudou a impulsionar as vendas do livro que Colbert acaba de lançar, I Am America (And So Can You!) – em português, algo como "Eu sou a América (e você também pode sê-la!)" –, que está em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times.

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