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O governo do México suspendeu nesta terça-feira o alerta epidemiológico em vigor havia 14 meses emitido depois da eclosão da epidemia de gripe suína.

De acordo com o Ministério da Saúde, o alerta foi suspenso devido à diminuição da mortalidade e da frequência de circulação do vírus da gripe A H1N1. A última morte pela doença no país ocorreu em maio.

O secretário da Saúde do México, José Angel Córdova, declarou que, apesar da suspensão do alerta, a vigilância epidemiológica será mantida para detectar eventuais anomalias.

O alerta declarado após a eclosão da epidemia permitiu às autoridades mexicanas acelerarem os trâmites para a aquisição de medicamentos para fazer frente ao vírus. Com a suspensão, voltam a valer os trâmites normais.

Córdova informou que, até outubro de 2009, 90% dos casos de gripe no país correspondiam à variante A H1N1. Em maio deste ano, a porcentagem de incidência de gripe suína caiu para 10%. Os casos restantes são de gripe sazonal, menos contagiosa que a suína, prosseguiu.

O México anunciou ao mundo em 23 de abril do ano passado a presença do novo vírus da gripe. Em questão de dias, a capital e diversos Estados mexicanos ficaram praticamente paralisados pela suspensão de atividades.

A epidemia foi declarada nas semanas seguintes, até ser declarada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com casos registrados em mais de 200 países tendo provocado a morte de quase 18.000 pessoas em todo o mundo.

No México houve 72.546 casos confirmados da doença, com 1.289 óbitos.

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