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Moradores de áreas devastadas pelo tsunami que atingiu o Japão em março reclamaram neste sábado que o governo está dando mais atenção à crise nuclear que se seguiu ao desastre do que aos desabrigados.

Os japoneses demonstraram sua frustração durante a primeira visita do primeiro-ministro, Naoto Kan, às áreas atingidas pelo tsunami.

"O governo está mais concentrado na usina Fukushima do que nas vítimas. Os dois assuntos merecem atenção", disse Megumi Shimanuki, de 35 anos, que estava visitando a família em um abrigo de Nitori, a cerca de 160 quilômetros de Rikuzentakata, o local visitado por Kan no sábado. Mais de 165 mil pessoas ainda estão vivendo em abrigos.

Em Natori, cerca de 1.700 pessoas ainda estão em abrigos. Toru Sato, de 57 anos, perdeu a mulher e a casa no tsunami, e disse estar incomodado com o fato de a visita de Kan às áreas atingidas ter durado menos de um dia. "Ele deveria passar um tempo conversando com várias pessoas para saber do que elas precisam", disse.

Falando para cerca de 250 pessoas numa escola primária de Rikuzentakata, Kan prometeu total apoio às vitimas. O primeiro-ministro também visitou um complexo esportivo que está sendo usado como base para funcionários da usina nuclear.

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