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Tiro, Líbano – Com a roupa suja e o rosto marcado, centenas de desabrigados da região de Tiro saíam de seus refúgios, caminhando sem rumo pelas ruas ontem, uma hora depois do fim dos combates, com a esperança de retornar aos seus povoados do sul do Líbano.

Dezenas de veículos seguiam para Tiro, a cidade portuária devastada pelos bombardeios, isolada do resto do Líbano há uma semana, enquanto equipes municipais, apoiadas por militares do corpo de engenheiros, começavam a reparar a estrada que leva à região de Kasmiyé, mais ao norte, assim como a que vai para os povoados de Qana e Naqura, no extremo sul.

"Máquinas trabalham para reparar as imensas crateras provocadas pelas bombas israelenses, mas os habitantes se negam a esperar o fim dos trabalhos", afirmou o prefeito de Tiro, Abdel Mohsen Al-Husseini. Houda, de 23 anos, estava aos prantos: "Estamos com os nervos à flor da pele. Agora que a tensão diminui é que nos damos conta", disse.

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