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Washington – Cientistas norte-americanos anunciaram ontem a descoberta de um planeta de dimensões e leveza incomuns, em órbita de uma estrela, um achado que pode obrigá-los a ter de rever as teorias sobre a densidade e a formação dos planetas.

O maior planeta já encontrado ao redor de outra estrela que não o Sol é tão estufado que boiaria na água, dizem os astrônomos do Observatório Astrofísco Smithsoniano: ele tem um raio 38% maior que o de Júpiter, mas apenas metade da massa. O mundo recém-descoberto, batizado HAT-P-1, é o maior e o menos denso dos mais de 200 planetas que já foram descobertos fora do Sistema Solar. HAT-P-1 orbita uma das estrelas de um par na constelação de Lacerta, 450 anos-luz da Terra.

Como cortiça

"Se você puder imaginar pôr este planeta num copo de água cósmico, ele flutuaria", disse o astrônomo Robert Noyes. HAT-P-1 é um planeta estranho, já que orbita sua estrela a apenas 5% da distância que separa a Terra do Sol: ele leva menos de 5 dias para completar uma órbita, contra 365 dias da Terra.

Astrônomos especulam que o novo planeta pode pertencer a uma nova categoria de corpos celestes, menos densos do que a teoria permitiria prever. "A nova descoberta sugere que alguma coisa pode estar faltando em nossas teorias sobre como os planetas se formam, ou talvez tenhamos que criar uma nova categoria para classificar os planetas", disse Noyes.

Hipótese

Os cientistas disseram que a dimensão do planeta pode ser resultado do calor gerado em seu interior, embora eles ainda não saibam como isso poderia acontecer.

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