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PEQUIM - Cientistas chineses descobriram 39 casos de anomalias cromossômicas não registradas até agora no mundo, que fornecerão mais informação para pesquisas genéticas e sobre clonagem terapêutica, informa nesta sexta-feira o jornal "China Daily".

Através de cariótipos, testes que servem para detectar estes tipos de anomalias, os especialistas do Instituto de Planejamento Familiar da província de Cantão constataram os novos casos, que elevam para 1.838 os confirmados no país.

As seqüências cromossômicas anormais foram atribuídas pelos cientistas a materiais químicos e radiativos ou a vírus biológicos, além de mostrar vínculos indiretos com a contaminação meio ambiental, explicou o diretor do centro, Zheng Lixin.

Entre os casos achados está o de uma menina de 4 anos sem capacidade genética para inibir o retinoblastoma, um tumor maligno da retina que geralmente afeta menores de 6 anos.

Além disso, constataram também o de uma mulher de 22 anos que nasceu sem útero devido a uma anomalia causada pela perda de um gene decisivo para sua formação, assim como o de gêmeos que produzem uma quantidade de esperma abaixo do normal.

Zheng destacou a importância destes achados na cura de algumas doenças hereditárias e também na hora de aconselhar os afetados, a fim de optarem pela inseminação artificial ou pela adoção.

A China reiterou que continuará a pesquisa sobre a clonagem de células-tronco para o tratamento e prevenção de doenças, embora mantenha sua oposição a qualquer tipo de clonagem reprodutiva humana.

Por este motivo, o país pode se transformar em um dos principais em matéria de clonagem terapêutica e fornecedor de células embrionárias para outras nações, segundo os analistas.

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