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Euforia entre os democratas

Washington – A renúncia do secretário de Justiça de EUA, Alberto Gonzales, provocou uma onda de reações de euforia por parte dos líderes democratas no Congresso, e até mesmo entre republicanos, enquanto outros o vêem como uma vítima da oposição. O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, afirmou que Gonzales nunca foi a pessoa adequada para o cargo, porque, entre outras razões, "carecia de independência". Sua renúncia põe fim a um período no qual o Departamento de Justiça "sofreu uma grave crise de liderança", disse o presidente do comitê Judicial do Senado, Patrick Leahy.

Washington – Depois de meses de desgaste no cargo, o secretário de Justiça dos Estados Unidos, Alberto Gonzales, renunciou ontem. Gonzales, um dos melhores amigos do presidente George W. Bush, estava envolvido em polêmicas como a demissão de promotores por motivos políticos e escutas sem autorização judicial na chamada "guerra ao terror ", e era alvo de constantes pedidos de renúncia por parte dos democratas.

"Gonzales é um homem íntegro, decente e de princípios; eu aceitei sua renúncia com relutância", disse Bush. "É triste viver em uma época em que uma pessoa como Alberto Gonzales é impedida de fazer um trabalho importante porque seu nome foi arrastado para a lama por motivos políticos", atacou Bush.

Gonzales deixa o cargo em 17 de setembro. Com a saída do secretário de Justiça, o presidente Bush fica ainda mais solitário no poder – nos últimos tempos, deixaram o governo vários de seus colaboradores próximos, como Donald Rumsfeld, Paul Wolfowitz, Dan Bartlett e, duas semanas atrás, Karl Rove.

A situação de Gonzales ficou insustentável com a série de depoimentos confusos que o secretário de Justiça deu ao Congresso. Ele afirmou "não me lembro" ou "não tenho lembrança disso" mais de 100 vezes em depoimentos, além de se contradizer constantemente.

Gonzales será substituído interinamente pelo procurador-geral Paul Clement. Já circulam alguns nomes de candidatos ao posto – o mais freqüente é o de Michael Chertoff, atual secretário de Segurança Interna.

Outros nomes são Larry Thompson, ex-vice secretário de Justiça, Ted Olson, ex-procurador geral, e Christopher Cox, presidente da SEC, a comissão de valores mobiliários americana.

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