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Os jovens revolucionários apoiaram a decisão do prêmio nobel da Paz Mohamed ElBaradei de concorrer à Presidência egípcia.

Um porta-voz de Movimento de Jovens de 6 de Abril, Mahmoud Afifi, disse à Agência Efe que "a retirada de ElBaradei é um "tapa" no Conselho Supremo das Forças Armadas, devolvendo vida à revolução pouco antes do dia 25 de janeiro", data do primeiro aniversário da revolução.

Segundo Afifi, a Junta Militar "tenta sabotar a revolução e tudo que aconteceu até agora são tentativas de estabelecer uma contrarrevolução".

Por esses motivos, o porta-voz de um dos grupos instigadores dos protestos que acabaram com 30 anos do regime de Hosni Mubarak em fevereiro considerou que na atualidade a opção correta é a revolucionária para derrubar os governantes militares.

"Qualquer ação em direção à transição democrática sob a sombra do poder militar será imatura", advertiu Afifi, quem defendeu que uma autoridade civil supervisione o processo até conseguir uma democracia.

Por sua vez, a Coalizão das Forças Revolucionárias expressou satisfação pela decisão do ex-diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) porque "é importante terminar a revolução e não buscar cargos nem Governos sem competências".

Em comunicado, ElBaradei explicou que sua consciência não lhe permite apresentar-se às presidenciais "salvo dentro de um regime democrático verdadeiro", e manifestou sua convicção de que "o antigo regime ainda não caiu".

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