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O satélite científico alemão Rosat fez sua reentrada na Terra entre 23h45m de sábado e os primeiros 15 minutos de domingo. Os destroços devem ter caído no Oceano Índico, apesar de não ter havido relatos de pessoas que testemunharam os destroços. Cientistas calculam que pedaços do equipamento podem ter caído na China e em Mianmar.

O satélite pesa cerca de duas toneladas e partes do equipamento devem ter sobrevivido à reentrada na atmosfera, chegando à superfície com velocidades de até 450 quilômetros por hora. As chances de uma delas atingir algum dos 7 bilhões de habitantes do planeta foram calculadas em aproximadamente uma em 2 mil.

O Rosat era uma observatório espacial de raios-x lançado em 1990 e usado para pesquisar buracos negros e estrelas de nêutrons, tendo realizado o primeiro levantamento de todo céu nessa faixa do espectro. Ele originalmente estava previsto para operar por apenas 18 meses, mas o sucesso da missão fez com que só fosse desativado oito anos depois, em 1999. Desde então, porém, os cientistas não conseguem mais se comunicar com o satélite, mas mesmo se conseguissem ele não tem motores para que sua queda pudesse ser controlada.

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