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Cairo - Autoridades egípcias decidiram prorrogar por mais 15 dias a detenção do ex-presidente Hosni Mubarak, devido às necessidades da investigação, anunciou ontem a agência oficial Mena, citando o procurador-geral, Abdel Meguid Mahmud.

O porta-voz do Ministério Público, o juiz Adel al Said, informou que funcionários da Justiça foram ontem ao hospital de Sharm el Sheikh, onde Mubarak recebe tratamento médico desde 12 de abril e onde foi posto sob prisão provisória.

Hosni Mubarak deu entrada no hospital internacional de Sharm el Sheikh no último dia 12, após sofrer um infarto, quando passava por um interrogatório sobre a repressão de janeiro e fevereiro, que causaram 846 mortos entre manifestantes que protestavam contra o governo, segundo contagem oficial.

Na quinta-feira, o Ministério Público egípcio anunciou, em comunicado, que estuda uma eventual transferência do ex-ditador Hosni Mubarak para uma prisão, ou hospital penitenciário, caso seu estado de saúde permitir.

O procurador-geral do Egito, Abdel Meguid Mahmud, encarregou uma equipe, a cargo do chefe dos médicos forenses, de se dirigir ao hospital de Sharm el Sheikh, onde está Mubarak, "para avaliar seu estado de saúde e a possibilidade de transferi-lo à prisão de Tora [no Cairo] para que cumpra sua pena, ou ao hospital dessa mesma prisão".

O anúncio chega no mesmo dia em que a Justiça egípcia decidiu remover o nome de Mubarak e sua mulher de todas as ruas, escolas, estradas e instituições públicas em todo o país. No dia 13 de abril Mubarak foi detido enquanto estava hospitalizado em Sharm el Sheikh.

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