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Reinaldo trabalhou como cartunista antes de ir para TV | Divulgação
Reinaldo trabalhou como cartunista antes de ir para TV| Foto: Divulgação

Era madrugada de 31 de agosto de 1997. Enquanto o mundo comemorava as recentes manchetes dos tablóides britânicos que mostravam a mais nova paixão da princesa Diana, ela fugia dos paparazzi ao lado do namorado, o produtor de cinema Dodi Al-Fayed, em Paris. Numa perseguição que acabou em um túnel parisiense, a mulher mais fotografada do mundo morria, deixando para trás dois adolescentes e uma vida repleta de escândalos, amores e filantropia. Dez anos depois, seus admiradores, parentes e amigos lembram a vida da "princesa do povo", que querendo ou não provoca polêmica até hoje. Nesta sexta-feira, a família da princesa realiza uma cerimônia que vai homenagear a vida de Diana.

Sobrevivente

Além de Diana e Fayed morreu no acidente o motorista do carro. O guarda-costas de seu namorado, Trevor Rees-Jones, era o mais próximo do ponto de impacto e foi o único sobrevivente do acidente. Trevor também era o único ocupante do carro que estava utilizando o cinto de segurança .

Naquela noite, a notícia da morte de Diana, de 36 anos, causou comoção na Grã-Bretanha. Ao dar a informação, a rede de TV BBC executou o hino nacional britânico e exibiu a bandeira a meio mastro. Os filhos da princesa, William e Harry, na época com 15 e 12 anos, receberam a notícia ainda de madrugada. Os meninos, que passavam as férias com o pai na Escócia, já haviam partido para Londres, onde deveriam se encontrar com a mãe.

Para a mídia, Diana já era rainha

A morte de Diana foi anunciada pelo ministro do Interior da França, Jean-Pierre Chevenement, que estava no hospital onde a princesa havia sido internada.

- Em nome do Governo francês, expresso minha profunda dor - disse o ministro na época.

Mesmo depois de morrer, Diana continua provocando polêmica. Sua morte tem sido matéria de difundidas teorias de conspiração, apoiadas por Mohamed Al-Fayed, pai de Dodi. Tais teorias foram rejeitadas pelos investigadores franceses e oficiais britânicos, que relataram que Henri Paul, o motorista do automóvel, estava sob efeito de bebida e drogas.

Em 2004, as autoridades abriram um novo inquérito. Lord Stevens, um ex-chefe da Metropolitan Police Service, disse que o caso era mais complexo do que pensava e declarou ter conseguido novas evidências forenses. As autoridades francesas também decidiram reabrir o caso.

Mulher mais fotografada do mundo

Bronzeada, com o corpo torneado pela ginástica e sorridente, a mulher mais fotografada do mundo sempre tentou manter sua vida privada longe das câmeras dos paparazzi. Mas esta reserva fora posta de lado desde o início de seu romance com Fayed. Ela vinha demonstrando satisfação de exibir sua felicidade ao lado do novo namorado e deixava, com relativa facilidade, que os fotógrafos registrassem cenas de carinho entre os dois.

Desde o anúncio de seu noivado com Charles, em 1981, Diana costumava ser seguida por uma nuvem de paparazzi, ansiosos por fazerem fotos da princesa, que vivia na imaginação de todas as mulheres do mundo. Se a princesa havia perdido seu lugar ao lado do futuro trono de Charles, para a mídia ela era uma rainha. Esguia e bela, era uma ótima garota-propaganda. E a conseqüência disso era que por onde passava tinha uma máquina fotográfica à sua espreita ou uma câmera de TV

Os primeiros rumores da crise conjugal de Diana e Charles aconteceram em 1987, quando a imprensa começou a publicar uma série de brigas do casal e supostos casos extraconjugais de Charles. O casal passou a viver cada vez mais separado, chegando a preocupar a rainha Elizabeth. Mas a crise estourou em novembro de 92, com a divulgação de uma fita contendo um telefonema de Charles para sua amante e hoje esposa Camila Parker-Bowles. Na gravação, o príncipe dizia que gostaria de ser o absorvente íntimo dela.

Em dezembro de 92, Charles e Diana resolveram encerrar 11 anos de casamento. O anúncio oficial da separação foi feito pelo então primeiro-ministro John Major, em comunicado ao Parlamento.

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