Curitiba A diferença entre a crise e a oportunidade está na capacidade de interpretar o futuro. É o que pensam os 25 mil membros da organização não-governamental World Future Society, dos Estados Unidos. Na semana passada, a ONG publicou um relatório com dez previsões para o mundo daqui a 25 anos.
A mudança no perfil da população, que se tornará mais velha, e o crescimento da China e da Índia e o impacto dos dois países na economia global são algumas das mudanças esperadas para o próximo quarto de século. Outra medida prevista pelos futurologistas é o aumento de problemas como o déficit de atenção em crianças. Com aumento do tempo dedicado à televisão e aos computadores, esse tipo de doença tende a aumentar.
"Nós acreditamos que as pessoas podem criar um futuro melhor para elas e para toda a humanidade ao estudar a possibilidade dos acontecimentos atuais e ao fazer escolhas inteligentes", afirma o presidente da instituição, Timothy Mack. Segundo ele, a idéia da ONG não é adivinhar o futuro, em sim compreender quais são as implicações dos acontecimentos em curso. "Muito do que vai acontecer no futuro depende do que nós humanos vamos decidir fazer. Se nós pudessemos saber o futuro com certeza, significaria que o futuro não poderia ser mudado. Mas o maior propósito de estudar o futuro é: olhar o que pode acontecer se as tendências atuais continuarem, e decidir se isso é desejável e, se não, trabalhar para uma mudar", completa Mack, na apresentação de seu relatório.
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