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Feridos recebem atendimento de militares na base da missão de paz brasileira, que integra a ONU | Roosevelt Pinheiro/ABr
Feridos recebem atendimento de militares na base da missão de paz brasileira, que integra a ONU| Foto: Roosevelt Pinheiro/ABr

Hoje é provavelmente o último dia para que as equipes de resgate consigam retirar sobreviventes dos escombros, afirmou ontem o chefe de coordenação de emergências da ONU, Arjun Katoch. "É uma corrida contra o tempo: ge­­ralmente o máximo que uma pessoa sobrevive soterrada é 96 horas. Depois, só um milagre’’, explica Katoch, que em 20 anos coordenou a resposta internacional em mais de 140 desastres.

Ele acrescenta que toda ajuda ao Haiti é bem-vinda, mas precisa ser coordenada para evitar perda de tempo.

Ex-comandante do Exército indiano, chefe de coordenação de emergências do departamento de direitos humanos da ONU desde 1999, Katosh diz que, além da ajuda médica e alimentos para ajuda imediata, equipamentos para a remoção de escombros são a prioridade.

A corrida contra o tempo se torna mais dramática devido às condições de vida precárias do Haiti, alerta. "A pobreza aumenta os riscos por dois motivos principais: a população é vulnerável, com altos níveis de desnutrição mesmo antes do terremoto.’’

Parto

Duas horas após o terremoto que atingiu a capital do Haiti, Porto Príncipe, uma menina nasceu no hospital improvisado por militares brasileiros para atender pessoas que procuraram a Base Charles, onde fica a maioria dos militares brasileiros que atuam no Haiti. As informações são da Agência Brasil.

De acordo com o capitão médico Fabrício Almeida de Moura, a criança está bem, mas a mãe, haitiana, corre risco de morrer devido a uma hemorragia que não cessa. "Ela não estava ferida. O susto com o terremoto fez com que entrasse em trabalho de parto e tivemos que fazer o parto em uma garagem. A criança está bem, está se alimentando com leite, mas a mãe está com sérias complicações de hemorragia", disse o militar que coordenava os trabalhos do hospital improvisado. Cerca de 120 feridos pelo terremoto foram atendidos na base e cerca de 70 permanecem internados.

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