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Uma forte gastroenterite quase abortou o ataque ao jornal satírico "Charlie Hebdo", em 7 de janeiro, em Paris. Said Kouachi, um dos dois irmãos autores do massacre, sofreu problemas intestinais um dia antes do atentado. Ele passou o dia entre a cama e o banheiro, com vômitos e diarreia, afetado por uma forte gastroenterite viral que atingiu toda a sua família, incluindo seu filho de dois anos.

Segundo o jornal "Le Monde", os investigadores franceses concluíram que a gastroenterite estava prestes a prejudicar os planos dos irmãos Kouachi. No entanto, teria sido o próprio Said, o irmão mais velho, que decidiu não atrasar o atentado, apesar de sua condição desfavorável.

Provavelmente, pesou na decisão o fato de os irmãos saberem que naquela manhã de 7 de janeiro acontecia a reunião semanal da redação do "Charlie Hebdo", quando estariam todos os jornalistas na sala de reuniões do jornal.

Na manhã de 7 janeiro, Kouachi saiu de casa e disse a sua mulher, Soumya, que retornaria à tarde ou no dia seguinte. Juntamente com seu irmão Cherif, dirigiu-se à sede do Charlie Hebdo e matou 12 pessoas, entre elas quatro dos principais cartunistas da França.

A polícia francesa, que examinou o registro de ligações feitas pelos irmãos Kouachi, também acredita que 10 horas antes de cometerem os ataques eles se reuniram com Amedy Coulibaly, o militante islâmico responsável ​​pelo ataque contra um mercado de produtos judaicos em Paris, dois depois dos atentados contra o jornal satírico. O encontro ocorreu em Gennevilliers, onde os irmãos Kouachi viviam, perto de Paris.

Coulibaly reivindicou em um vídeo póstumo que ele havia coordenado os ataques com os irmãos Kouachi. Não ficou claro, no entanto, o que eles teriam planejado juntos. Os três foram mortos em duas operações policiais simultâneas no dia 9 de janeiro.

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