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A presidente Dilma Rousseff manifestou esta terça-feira (4) seu apoio ao colega colombiano, Juan Manuel Santos, nas negociações de paz que celebrará com a guerrilha das Farc e disse que a notícia é "motivo de comemoração na América do Sul e no mundo". "Expressei ao presidente Juan Manuel Santos, que me antecipou pessoalmente a sua decisão, o apoio do governo brasileiro à iniciativa", disse Dilma em mensagem oficial.

Santos telefonou para Dilma para comunicar a decisão de iniciar conversações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em busca de uma solução para um dos conflitos armados mais antigos do mundo, disse à AFP uma fonte da presidência.

Dilma fez votos pelo sucesso do processo de negociação. No passado, o Brasil facilitou libertações de reféns em poder das Farc. "O sucesso das negociações trará grandes benefícios para o povo colombiano e consolidará a imagem de uma América do Sul que realiza hoje grandes transformações de paz", afirmou.

Neste sentido, Dilma lembrou a posição histórica do Brasil a favor do diálogo e da negociação e o repúdio "ao uso da violência - venha de onde vier - para enfrentar problemas econômicos, sociais e políticos da região".

"Estou certa de que os atores envolvidos neste processo de paz e reconciliação nacional terão a visão política e a sensibilidade social de colocar este grande país, que é a Colômbia, em primeiro lugar", acrescentou a presidente. "A tão sonhada paz na Colômbia será uma grande atribuição deste país irmão à integração sul-americana", destacou.

As novas negociações de paz começarão na primeira quinzena de outubro, em Oslo, e em seguida prosseguirão em Havana. O processo terá como fiadores Noruega e Cuba, enquanto Venezuela e Chile acompanharão o processo, segundo o governo colombiano.

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