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Dilma e Obama conversaram por telefone, depois das notícias de espionagem sobre a presdiente e a Petrobras | REUTERS_Sergei Karpukhin
Dilma e Obama conversaram por telefone, depois das notícias de espionagem sobre a presdiente e a Petrobras| Foto: REUTERS_Sergei Karpukhin

A presidente Dilma Rousseff conversou hoje com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por iniciativa dele. A conversa durou cerca de 20 minutos e foi acompanhada pelo ministro Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores).

Dilma, segundo o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, deverá ter uma posição oficial sobre sua ida a Washington na terça-feira. Havia a expectativa de que ela formalizasse sua posição após a conversa com Figueiredo, que foi, na semana passada, ao EUA discutir os casos de espionagem contra o governo.

A ida da presidente aos EUA está em estudo após acusações de que ela e a Petrobras foram alvo de espionagem pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA), segundo reportagens no programa "Fantástico", da TV Globo, neste mês.

As revelações partiram de documentos secretos obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald com Edward Snowden, ex-técnico da NSA, asilado na Rússia. Os papéis mostraram que a comunicação entre Dilma e assessores foi monitorada pela agência americana.

Na avaliação da presidente, os EUA não pediram desculpas e não deram explicações convincentes sobre a espionagem no Brasil, que atingiu a comunicação da própria presidente com auxiliares. O país chegou a dar a entender que manteria a prática de monitorar o Brasil.

Categoria diplomática mais alta concedida a estrangeiros, a visita de Estado é reservada a parceiros estratégicos mais próximos dos EUA e implica em formalidades como um jantar de gala na Casa Branca e uma cerimônia militar na chegada. O último presidente recebido com tal honraria havia sido Fernando Henrique Cardoso.

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