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Um dia após anunciar na Assembleia Geral das Nações Unidas a sua disposição em estabelecer princípios globais para o uso da internet, a presidente Dilma Rousseff esclareceu que não quer propor o controle da rede, mas sim que ela seja preservada.

"Nós não estamos pedindo a interferência da ONU. Não estamos dizendo ‘ONU, controle a internet’. Nós não concordamos com esse tipo de controle", afirmou Dilma. "Estamos dizendo ‘ONU, preserve a segurança, não deixe que a nova guerra se dê dentro do mundo cibernético, com hackers e tudo’."

Em conversa com jornalistas, em Nova York, a presidente repetiu que um dos pontos mais importantes do novo Marco Civil da Internet será o estabelecimento da regra de que dados relativos a usuários brasileiros deverão permanecer armazenados em território nacional.

Sobre o escândalo de espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional americana), Dilma disse que "nada do que foi dito [em seu discurso à ONU] era do desconhecimento das autoridades americanas".

No discurso, a brasileira afirmou que as denúncias de que o governo americano mantém um abusivo aparato de espionagem (cujos alvos eram, entre outros, a própria Dilma e a Petrobras) "afrontam" os princípios da comunidade internacional e são uma "grave violação dos direitos humanos".

De acordo com Dilma, o futuro da relação entre Brasil e Estados Unidos "terá de ser construído" a partir da resposta que for dada.

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