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A presidenta Dilma Rousseff lamentou nesta segunda-feira (8) a morte da primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, informou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República. A premiê britânica, conhecida como Dama de Ferro, morreu no início desta manhã aos 87 anos devido a um derrame.

Margaret Thatcher nasceu em outubro de 1925, em Grantham, uma pequena cidade comercial no Leste da Inglaterra. Ela ocupou o cargo de primeira-ministra britânica por mais de 11 anos, entre 1979 e 1990. Em dezembro do ano passado, Margaret Thatcher foi submetida a uma cirurgia para a retirada de um caroço na bexiga.

Thatcher foi uma das mais influentes figuras públicas do século 20. Seu legado teve um efeito profundo nas políticas de seus sucessores, tanto conservadores como trabalhistas. O estilo considerado radical e agressivo definiu os seus 11 anos no comando da Grã-Bretanha.

Tratamento frio

Ao contrário do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez, a morte da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher ganhou tratamento frio do Palácio do Planalto. Por meio de um assessor, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República limitou-se a dizer que a presidente Dilma Rousseff "lamentou" a morte de Thatcher - não foi divulgada nota nem do Planalto nem do Itamaraty. O Itamaraty deve comunicar a declaração da presidente à chancelaria britânica, por meio da Embaixada do Brasil em Londres.

Ao contrário de Chávez, Thatcher não cumpria mandato quando morreu - a presidente Dilma Rousseff, no entanto, já divulgou nota de pesar para pessoas que não cumpriam mais mandatos, como o ex-ministro da Justiça Fernando Lyra.

Ao exaltar o que considerava legado de Chávez, Dilma no mês passado disse que "as transformações econômicas, sociais e políticas que Chávez conduziu, nos últimos 14 anos, na Venezuela fizeram desse grande líder a mais importante referência da história daquele país e o projetaram em toda a América Latina e Caribe".

Em janeiro de 2012, ao discursar no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, Dilma disse que "o mundo do pós-neoliberalismo não pode ser o mundo de pós-democracia". No mesmo fórum, em encontro fechado, a presidente teria dito que o "povo brasileiro está vacinado contra o neoliberalismo".

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