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Mauricio Macri e a vice-presidente, Gabriella Michett , durante cerimônia de posse no Congresso argentino | ANDRES STAPFF/REUTERS
Mauricio Macri e a vice-presidente, Gabriella Michett , durante cerimônia de posse no Congresso argentino| Foto: ANDRES STAPFF/REUTERS

A presidente Dilma Rousseff perdeu o juramento de posse do novo presidente da Argentina, Mauricio Macri. O mandatário argentino chegou às 11h40 local (12h40 no horário de Brasília) ao Congresso, ao lado da mulher, Juliana Awada, e fez seu juramento antes do meio-dia.

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A falta da assinatura de um decreto do ministro da Defesa de Cristina Kirchner levou o avião da presidente Dilma Roussef a entrar numa fila de voos comerciais e ficar retido por 20 minutos. Como consequência, a presidente brasileira perdeu a posse de Mauricio Macri no Congresso e decidiu seguir direto para a Casa Rosada.

O avião de Dilma deveria chegar ao Aeroporto Aeroparque, no centro de Buenos Aires às 11h20m, mas pousou apenas às 11h45m — hora em que a posse, adiantada em 15 minutos, começou. Na véspera, o então ministro da Defesa, Agustin Rossi, não deixou assinado o decreto de exclusão aérea, que previa prioridade para o pouso de chefes de Estado e de governo convidados para a posse. Com isso, o avião do governo brasileiro foi obrigado a entrar em uma fila de voos.

Com o atraso, Dilma desistiu de ir ao Congresso e, neste momento, sua comitiva segue direto para Casa Rosada. A presidente quer cumprimentar Macri antes mesmo de que ele receba a faixa e o bastão presidenciais.

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Com agenda cheia no Brasil, segundo assessores, Dilma faz passagem relâmpago na Argentina, de apenas três horas, segundo programação da Presidência. Prevê embarcar para Brasília às 13h45 (14h45, no horário do Brasil).

Os dois não terão uma reunião bilateral, pois se encontraram na semana passada em Brasília. Eles também têm encontro marcado em Assunção, daqui a duas semanas, na cúpula do Mercosul.

Cadeiras vazias

No plenário da Câmara dos Deputados, minutos antes da cerimônia de posse, mais de 40 cadeiras apareciam vazias.

Maioria no Parlamento, deputados da Frente para a Vitória, agremiação da presidente Cristina Kirchner, não compareceram. Na quarta-feira (9), a agora ex-presidente orientou parlamentares aliados a não participarem da posse de Macri.

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