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O homem que foi morto em perseguição policial na Dinamarca neste domingo (15) tinha 22 anos e era dinamarquês. Ele era o principal suspeito dos atentados a tiros a um café e a uma sinagoga em Copenhague, que causaram duas mortes.

A polícia não vê evidência de ligação entre ele e grupos terroristas, embora possa ter havido inspiração no ataque ao "Charlie Hebdo".

O nome do atirador não foi divulgado. Segundo o comunicado da polícia, seus antecedentes criminais incluem relações com gangues e várias ocorrências envolvendo armas e violência. A polícia diz ter convicção de ter sido ele o autor dos ataques ao café Krudttønden e à sinagoga no centro de Copenhague.

Anteriormente, a polícia tratava o ataque como um ato de terrorismo comparável ao ataque ao jornal "Charlie Hebdo", em Paris, mas segundo o jornal dinamarquês "Politiken" ainda não existem evidências concretas disso.

O jovem estaria há tempos sob vigilância das autoridades, mas não havia qualquer indício de que tenha viajado a países em conflito como o Iraque ou a Síria. Ao ser morto, segundo o comunicado, o jovem levava consigo duas armas automáticas e usava roupas semelhantes às que o atirador do café teria usado.

"Não sabemos o motivo das ações do suposto perpetrador, mas sabemos que há forças que querem ferir a Dinamarca", disse a primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt. "Querem atingir nossa liberdade de expressão."

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