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Moscou – O chefe do departamento econômico da Embaixada da Grã-Bretanha na Rússia é um dos quatro diplomatas britânicos que receberam a ordem do governo russo para deixar o país, em seguida à crise diplomática provocada pelo envenenamento do ex-espião Alexander Litvinenko em Londres.

O conselheiro econômico Andrew Levi deverá deixar a Rússia no domingo, informou a Dow Jones Newswires, citando fontes não reveladas. A matéria informa que Levi é um dos quatro diplomatas que serão mandados de volta para casa, em resposta à decisão britânica de expulsar quatro diplomatas russos após Moscou ter se recusado a extraditar o principal suspeito de assassinar Litvinenko.

Levi e seus assistentes não responderam às chamadas telefônicas ontem. Já a Embaixada disse que não comenta expulsões.

O jornal The Moscow Times, o primeiro a informar a expulsão de Levi, afirmou que o diplomata teve um papel de destaque na negociação, no ano passado, no projeto gigantesco de exploração de gás na ilha russa de Sakalina, no Oceano Pacífico. A negociação levou a gigante russa do gás natural, a Gazprom, a comprar a participação da anglo-holandesa Royal Dutch Shell Plc no projeto. A chegada da Gazprom ao projeto Sakalina-2 foi vista como um esforço do Kremlin em recuperar o controle sobre os maiores projetos de petróleo e gás na Sibéria.

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