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O embaixador do Irã na Tailândia, Majid Bizmark, assinalou Israel como o principal suspeito pelas explosões que na terça-feira passada deixaram cinco feridos em Bangcoc, incluindo um suposto terrorista, informou a imprensa local neste sábado (18).

Bizmark insistiu que o Irã condena o incidente e assegurou que o "regime sionista", em referência a Israel, produz uma campanha de desinformação global para prejudicar o Governo de Teerã.

"Todos estes incidentes e cenários foram preparados e dirigidos por elementos do regime sionista. Começaram esta cadeia enviando notícias fabricadas por todo o mundo. Eles são os principais suspeitos", afirmou o diplomata.

Bizmark também lançou dúvidas sobre a suposta nacionalidade iraniana dos terroristas - três já foram detidos em Bangcoc e outros dois estão sendo procurados -, como afirmam as autoridades tailandesas.

Na terça-feira, um terrorista feriu quatro pessoas após lançar duas granadas contra um táxi e agentes da Polícia, quando fugia da casa na qual ocorrera uma forte explosão.

No local, os agentes detiveram Saeib Morabi, que perdeu as duas pernas depois de explodir em cima de si uma granada que pretendia lançar contra os agentes.

Depois, foram detidos Mohammad Hazei, que tentava pegar um avião rumo à Malásia, e Masoud Sedaghatzadeh, preso em Kuala Lumpur quando aguardava um voo a Teerã.

As forças de segurança buscam outro membro do grupo, Nikkhafard Javad, considerado um especialista na fabricação de bombas, e Rohani Leila, que entrou na Tailândia com os outros membros do grupo mas retornou ao Irã em 5 de fevereiro após ter alugado a casa.

Uma operação posterior nesse imóvel permitiu à Polícia descobrir que os explosivos preparados para serem colocados em carros são do mesmo tipo dos empregados nos últimos atentados contra diplomatas israelenses na Índia e na Geórgia.

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