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O diretor da London School of Economics, Howard Davies, renunciou nesta quinta-feira (3) após a revelação de que a instituição aceitou dinheiro da fundação de caridade do ditador da Líbia, Muamar Kadafi, e fechou um acordo para formar jovens líbios que se tornariam a "elite" do país, agora imerso em uma violenta crise política.

Davies afirmou, segundo a imprensa britânica, que aceitar dinheiro da Líbia "acabou se revelando um engano". Como a reputação da universidade foi afetada, decidiu renunciar.

A escola disse, em um comunicado, que lamentou, mas aceitou a renúncia de Davies. Uma investigação externa e independente foi aberta para esclarecer as relações dda escola com a Líbia e com Saif al-Islam, um dos filhos de Kadafi, e que estudou na prestigiada escola.

Um documento diplomático americano, vazado pelo site WikiLeaks, afirma que o governo britânico também tomou parte do acordo, que incluía dar treinamento de liderança para 400 jovens líbios. O documento sugere que outras universidades britânicas estariam envolvidas em esquemas semelhantes.Na terça (1º), a escola concordou em doar as 300 mil libras esterlinas recebidas para uma bolsa que beneficia estudantes africanos.

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