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NAÇÕES UNIDAS - O diretor do programa iraquiano Petróleo por Comida da Organização das Nações Unidas (ONU) será acusado nesta segunda-feira de obter dinheiro em troca de negócios petroleiros do projeto em que eram administrados fundos de US$ 67 bilhões.

Um Comitê independente de Investigação da ONU, dirigido pelo ex-diretor do Fed (Banco Central americano) Paul Volcker, planeja divulgar nesta segunda-feira seu terceiro relatório sobre as alegações de corrupção no programa humanitário para o Iraque, vigente entre 1996 e 2003.

Benon Sevan, diretor executivo do programa, será acusado de receber suborno para favorecer um comerciante egípcio na negociação de um contrato petroleiro iraquiano e negar-se a cooperar com o Comitê de Investigação, disse seu advogado, Eric Lewis. Segundo ele, as acusações são completamente falsas.

No domingo, Lewis divulgou uma carta redigida por Sevan, de 67 anos, dirigida ao Secretário Geral da ONU, Kofi Annan em que renunciava ao seu atual trabalho que havia obtido depois de se aposentar.

Sevan acusou o secretário geral e sua equipe de não defender o programa e de terem usado ele como via de escape das acusações que caíam sobre o Petróleo por Comida.

O Comitê de Investigação disse em um relatório provisório de 3 de fevereiro que suspeitava que Sevan havia recebido quatro pagamentos que somavam US$ 160 mil. O ex-diretor executivo do programa declarou que esse dinheiro era de uma herança.

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