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Jatos de manobra da Discovery foram ativados para o regresso à Terra. Chegada será no sábado no Centro Espacial Kennedy | NASA TV / Reuters
Jatos de manobra da Discovery foram ativados para o regresso à Terra. Chegada será no sábado no Centro Espacial Kennedy| Foto: NASA TV / Reuters

O ônibus espacial Discovery afastou-se nesta quarta-feira (25) da Estação Espacial Internacional, encerrando uma visita de oito dias que preparou a instalação orbital para receber seis tripulantes em vez dos três atuais.

O comandante Lee Archambault e o piloto Tony Antonelli ativaram os jatos de manobra do Discovery às 16h53 (hora de Brasília), tirando a nave de cem toneladas da sua baia de atracação na estação.

Em seguida, Antonelli deu uma volta com o Discovery em torno do complexo, que durante a visita recebeu o último conjunto de painéis de energia solar, deixando-o finalmente com o mesmo aspecto das ilustrações que há décadas circulam na Nasa.

"Vocês deixaram a estação espacial muito melhor do que antes", disse o comandante da estação, Mike Fincke, na despedida aos colegas do Discovery.

O pouso do ônibus espacial está previsto para sábado no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

"Foi realmente ótimo tê-los aqui em cima", acrescentou Fincke, que volta à Terra em 7 de abril, junto com o engenheiro Yury Lonchakov, após uma permanência de seis meses no espaço.

Seus substitutos, o comandante Gennady Padalka e o engenheiro de voo Michael Barratt - junto com o turista espacial Charles Simonyi, ex-executivo da Microsoft que faz seu segundo voo - devem decolar na quinta-feira do cosmódromo de Baikonur (Cazaquistão) num foguete russo Soyuz.

O terceiro tripulante da estação, o japonês Koichi Wakata, já está a bordo. Chegou a bordo do Discovery para substituir a astronauta da Nasa Sandra Magnus.

"Após quatro meses maravilhosos lá em cima, estou ansiosa para ir para o lado de fora", disse Magnus a jornalistas.

A principal meta dessa missão - a primeira das cinco previstas pela Nasa neste ano - era entregar a última peça da estrutura da estação, uma viga de 14 toneladas e 300 milhões de dólares, que inclui a última das quatro grandes asas fabricadas nos EUA com os painéis solares.

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