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Foto de Liu Xiaobo, vencedor do Nobel da Paz 2010, segurada pela mulher dele, durante entrevista em 2003 | Petar Kujundzic/Arquivo Reuters
Foto de Liu Xiaobo, vencedor do Nobel da Paz 2010, segurada pela mulher dele, durante entrevista em 2003| Foto: Petar Kujundzic/Arquivo Reuters

O dissidente chinês pró-democracia Liu Xiaobo, que está preso, ganhou nesta sexta-feira o Prêmio Nobel da Paz por suas décadas de luta não violenta em prol dos direitos humanos, informou o Comitê Norueguês responsável pela premiação.

A China temia a concessão do prêmio a Liu e, por isso, vinha criticando duramente os responsáveis pela premiação.

A concessão do Nobel da Paz a Liu põe em evidência a situação dos direitos humanos na China num momento em que o país começa a assumir um papel de mais destaque no cenário mundial, como resultado do poder econômico propiciado por seu crescimento.

O Comitê elogiou Liu por "sua batalha longa e não violenta pelos direitos humanos fundamentais na China".

" O... Comitê sempre acreditou que existe uma estreita conexão entre os direitos humanos e a paz", assinalou.

O presidente do Comitê, Thorbjoern Jagland, afirmou que a China, a segunda maior economia do mundo, deveria esperar estar sob um maior escrutínio à medida que se torna mais poderosa, assim como aconteceu com os Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial.

Em uma entrevista coletiva na Turquia, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, não respondeu a perguntas de jornalistas depois que o prêmio foi anunciado.

Liu foi preso em dezembro, para cumprir uma pena de 11 anos por subversão do poder do Estado, um ano depois de ter sido preso como o principal autor da Carta 08, um manifesto distribuído por ativistas e intelectuais chineses em defesa da livre expressão e eleições multipartidárias.

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