Dois militares dos EUA são dados como mortos após operação contra milícia Houthi

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Dois agentes das forças especiais da Marinha dos Estados Unidos desaparecidos no último dia 11 na costa da Somália, que participavam de uma operação militar contra um navio que transportava desde o Irã recursos para as forças houthis do Iêmen, foram dados como mortos após dez dias de buscas.

“Lamentamos anunciar que, após uma busca exaustiva de 10 dias, os nossos dois Navy SEALs desaparecidos não foram localizados e o seu estado mudou para falecido”, informou em um comunicado publicado na noite deste domingo (21) o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM).

Por “respeito às famílias”, acrescenta o texto, “nenhuma informação adicional será divulgada neste momento”.

Nos últimos dez dias, detalha o comunicado, equipes de EUA, Japão e Espanha vasculharam mais de 21 mil milhas quadradas para tentar localizar os dois SEALs desaparecidos. Os dois marinheiros embarcavam em um navio em busca de armas iranianas ilícitas quando um caiu na água devido às fortes ondas e o segundo saltou atrás dele, seguindo o protocolo.

No último dia 16, as forças navais dos EUA relataram que no dia 11 afundaram uma embarcação árabe sem bandeira que transportava ilegalmente "ajuda letal" do Irã para reabastecer os houthis do Iêmen em uma missão no Mar da Arábia em que dois fuzileiros navais americanos desapareceram.

Foi a primeira apreensão de armas convencionais avançadas letais fornecidas pelo Irã aos houthis desde o início dos seus ataques a navios mercantes em novembro de 2023, disse o CENTCOM. Também foi a primeira apreensão de componentes avançados de mísseis balísticos e de mísseis de cruzeiro de fabricação iraniana pela Marinha dos EUA desde novembro de 2019.

Nesta operação participou o Navy SEAL, corpo de elite das Forças Armadas dos EUA, apoiado por helicópteros e veículos aéreos não tripulados (UAV), que efetuou o embarque do veleiro perto da costa da Somália em águas internacionais do Mar Arábico.