Autoridades dos Estados Unidos afirmaram não ter encontrado risco à segurança em duas aeronaves que partiram dos Estados Unidos e seguiriam para Paris, mas foram desviadas na noite de terça-feira (17) após ameaças anônimas recebidas após a decolagem.
O voo 65 da Air France partiu do Aeroporto Internacional de Los Angeles e seguiria para o Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, em Paris, mas foi desviado para o Aeroporto Internacional de Salt Lake City, disse a companhia aérea francesa em comunicado. Mais ou menos no mesmo horário, um segundo avião, que fazia o voo 55 da Air France, decolou do Aeroporto Internacional Dulles, perto de Washington, e foi desviado para Halifax, na costa leste do Canadá.
Os passageiros e tripulantes saíram em segurança, nos dois casos.
Autoridades norte-americanas disseram que, após investigações, não encontraram nenhuma ameaça digna de crédito, segundo comunicado do FBI divulgado no fim da terça-feira. A polícia canadense também informou que investigadores não encontraram evidência de qualquer explosivo.
As ameaças foram feitas após os ataques da sexta-feira passada em Paris, que mataram 129 pessoas e geraram preocupações pelo mundo com a segurança.
Clima de Medo
Mais cedo, ao menos dois voos tiveram passageiros detidos pela polícia nos Estados Unidos.
Em um avião da British Airways procedente de Londres com destino a Boston, uma mulher que teria tentado abrir a porta traseira do avião foi detida pela polícia de Massachusetts, que tuitou a ação ao vivo. Ela teria aproximadamente 30 anos e estaria sob efeitos de drogas.
Outro voo, da Spirit Airlines, foi adiado depois que passageiros desconfiaram de um grupo a bordo, segundo a agência de notícias Reuters.
Uma passageira teria chamado uma comissária para relatar que a mulher do grupo, formado ainda por outros três homens, assistia a um vídeo suspeito em seu celular. O vídeo teria sido associado ao Estado Islâmico
Os quatro, de aproximadamente 30 anos, teriam sido retirados do avião, que viajaria de Baltimore para Chicago. Foram revistados e liberados, sem evidências de ameaças, de acordo com a agência.
