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Elissandro Spohr, o Kiko, sócio da boate Kiss detido em um hospital particular na cidade gaúcha de Cruz Alta, deve receber alta nesta segunda-feira (3) e em seguida será levado a uma prisão.

Ele permanece internado desde o dia da tragédia porque, segundo os médicos, havia inalado fumaça tóxica e estava muito abalado com o incêndio, que matou 237 pessoas.

O médico responsável pelo tratamento, Paulo Viecili, disse hoje que uma avaliação feita por um psiquiatra apontou que não há indicação de transferência para um hospital psiquiátrico.

Ontem, Viecili já havia dito que uma tomografia apontou a recuperação da capacidade pulmonar do empresário.Spohr teve a prisão decretada na última segunda-feira, mas, como já estava internado no dia da tragédia, acabou permanecendo no hospital, vigiado por policiais dentro do quarto.

A mulher do empresário, grávida, também estava na festa na boate Kiss e ficou alguns dias internada no mesmo quarto do hospital. Ela recebeu alta na semana passada.

O empresário foi levado por amigos a Cruz Alta, a 130 km de Santa Maria. Eles temiam por sua permanência na cidade onde ocorreu a tragédia. A internação dele não é contabilizada na lista dos feridos, ainda internados, divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado.

Segundo o médico, Spohr continua bastante abatido com a tragédia e chora muito. Mas o médico afirma que a avaliação psiquiátrica afastou um "risco iminente".

A Polícia Civil gaúcha chegou a divulgar que Spohr preparou uma tentativa de suicídio com uma mangueira de chuveiro na última terça-feira, que foi abortada por policiais que o vigiavam.

No hospital particular, o empresário não pode receber visitas nem falar ao telefone. A defesa dele afirma que a direção da casa noturna instalou a espuma antirruído que possivelmente provocou a fumaça tóxica em cumprimento a exigências do Ministério Público.

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