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Viena – A elevada demanda de cocaína na Europa, junto com o fornecimento e a demanda de maconha e o abastecimento de heroína proveniente do Afeganistão são alguns dos sérios desafios das ações para controlar o tráfico de drogas, segundo um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado ontem. O relatório anual do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (Unodc, na sigla em inglês), com sede em Viena, mostrou que no mundo, 200 milhões de pessoas, cerca de 5% da população entre 15 e 64 anos, usam drogas ilícitas pelo menos uma vez ao ano.

Cerca de metade dos usuários no mundo consome drogas regularmente, ou seja, ao menos uma vez ao mês. O Unodc afirmou, no entanto, que as tendências de consumo e do tráfico de drogas mostram estabilização. Segundo o documento, na Europa muitos profissionais e pessoas com grau superior consomem cocaína, freqüentemente negando serem dependentes.

O relatório revelou também que a maconha foi utilizada por 162 milhões de pessoas ao menos uma vez em 2004. O documentou ressaltou ainda que o consumo continua aumentando. "Os traficantes investiram bastante nos esforços para aumentar a potência da maconha, tornando-a mais atraente", revelou o documento.

A produção de ópio no Afeganistão diminuiu no ano passado pela primeira vez desde 2001, quando foi derrubado o regime do Taliban, mas pode crescer novamente neste ano em vista do clima caótico que continua a imperar no país. O cultivo de papoula caiu em 2005, no país, em cerca de 21% devido a ação das forças do governo e ao incentivo dado a agricultores para se dedicarem a outros cultivos. O Afeganistão produz 90% do ópio e da heroína consumidos no mundo.

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