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Turquia vive um clima de instabilidade, com a presença de militantes de extrema-esquerda . | Sertac Kayar/Reuters
Turquia vive um clima de instabilidade, com a presença de militantes de extrema-esquerda .| Foto: Sertac Kayar/Reuters

Duas mulheres terroristas foram abatidas pela polícia durante um tiroteio ocorrido na noite de segunda-feira (21) em um bairro operário de Istambul conhecido pela presença de militantes de extrema-esquerda e de curdos, informaram meios de comunicação locais nesta terça-feira (22).

A polícia antiterrorista fez uma operação em um refúgio terrorista do distrito de Gaziosmanpasa. Duas pessoas que estavam em um dos apartamentos dispararam contra os policiais, que responderam ao fogo, segundo a agência de notícias Dogan.

Os meios de comunicação informaram sobre a morte de dois terroristas, sem informar em qual organização militavam, mas uma pequena formação clandestina ativa no bairro, o Partido Socialista dos Oprimidos (ESP), anunciou em seu site a morte de dois de seus membros, Yeliz Erbay e Sirin Öter. “Duas mulheres revolucionárias foram executadas hoje pela polícia quando estavam feridas”, afirmou o ESP.

Este bairro de Istambul é considerado um reduto da extrema-esquerda e do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), movimento armado contra o qual Ancara realiza uma grande ofensiva há uma semana no sudeste do país, de maioria curda. Quatro policiais ficaram levemente feridos durante o tiroteio, segundo a Dogan.

Ao menos 115 supostos rebeldes do PKK foram abatidos durante esta operação sem precedentes do exército e da polícia turca em várias cidades da península de Anatolia, fronteiriça com Síria e Iraque, embora o balanço oferecido pela polícia não tenha sido confirmado por outras fontes.A ofensiva também deixou vítimas entre a população civil e nas fileiras do exército.

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