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Prédio  danificado com as explosões ocorridas em Damasco, atribuídas pelo governo sírio a “grupos terroristas” | Khaled al-Hariri/Reuters
Prédio danificado com as explosões ocorridas em Damasco, atribuídas pelo governo sírio a “grupos terroristas”| Foto: Khaled al-Hariri/Reuters

Um duplo atentado na capital da Síria, Damasco, atingiu ontem edifícios das forças de segurança do governo do ditador Bashar As­sad, matando ao menos 27, in­cluindo civis, e ferindo 140 pessoas, segundo informações da mídia estatal.

As explosões, segundo informações preliminares do governo, teriam sido causadas por carros-bomba, um deles instalado diante do complexo usado pelo serviço de segurança da aviação, no norte da cidade.

O outro carro-bomba explodiu minutos depois do primeiro e foi posicionado em frente a um prédio da polícia. Ninguém assumiu a responsabilidade pelos ataques. Os opositores negaram envolvimento e sugeriram tratar-se de uma armação do governo, que culpou primeiro a Al-Qaeda e depois "grupos terroristas".

A tevê estatal exibiu diversas vezes imagens de corpos destroçados ou carbonizados e prédios destruídos, intercaladas com falas de feridos. Os atentados são um revés para o regime de Assad que afirma ter sufocado os principais focos da revolta contra seu governo.

Segundo a ONU, ao menos 8 mil já morreram em um ano de confronto. É a quarta vez em três meses que ataques com explosivos têm como alvo estruturas de segurança em Damasco e em Allepo, as duas maiores cidades do país. A capital síria era considerada até então imune às turbulências.

Armamento

De acordo com uma fonte diplomática árabe, a Arábia Saudita está enviando, através da Jor­dânia, material militar para equipar o Exército Sírio Livre (ESL), for­mado por militares dissidentes. "O envio é parte de uma iniciativa da Arábia Saudita destinada a acabar com as matanças na Síria", afirmou a fonte. "Os detalhes da operação serão anunciados posteriormente."

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