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Homens armados árabes da tribo Misseriya mataram 10 civis do sul no Sudão e feriram 18 pessoas, perto do limite entre o sul e o norte do país, informou nesta segunda-feira o ministro de Interior do sul do país, Gier Chuang. O ataque ocorreu no dia anterior, por volta das 17 horas (hora local) segundo Chuang, que concedeu entrevista para jornalitas na capital regional, Juba.

A emboscada na divisa entre o estado de Kordofan, no norte, e Bahr al-Ghazal, no sul, ocorre no momento em que os sudaneses do sul do país votam nesta semana em um referendo sobre a independência da região. A votação pode resultar na separação do país e levou dezenas de milhares de pessoas a voltar do norte sudanês, seguindo para o sul.

Chuang pediu que o governo em Cartum apure os ataques feitos por uma tribo árabe nômade fortemente armada, que foi uma milícia auxiliar fundamental para o Exército do norte durante a guerra civil de 1983-2005. O grupo ainda está envolvido em um duradouro conflito com os Dinka do sul no disputado distrito de Abyei, que fica entre o sul e o norte do país. "Os Misseriya pertencem a um Estado e esse Estado precisa se responsabilizar", afirmou.

O ministro disse que a emboscada foi o único incidente violento mais recente durante a votação, que está em seu terceiro dia. Multidões faziam filas nas seções eleitorais antes de sua abertura, às 8 horas (hora local). Nos dias anteriores, houve mais casos de violência. Na segunda, confrontos mataram pelo menos 30 sudaneses. As informações são da Dow Jones.

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