• Carregando...

As sanções econômicas adotadas pela União Europeia e pelos Estados Unidos custarão caro à Rússia, mas os especialistas questionam sua capacidade de forçar o presidente Vladimir Putin a colocar fim ao caos provocado na Ucrânia após a anexação russa da Crimeia.

"A eficácia das sanções é um debate recorrente e ainda não encontramos uma resposta", admite Ian Lesser do German Marshall Fund, grupo de pesquisa especializado em Relações Internacionais em Bruxelas.

As sanções impostas a Cuba pelos Estados Unidos dificultaram muito a vida dos habitantes da ilha, mas não provocaram a queda de Fidel Castro e de seu regime. O mesmo acontece no Zimbábue, onde o presidente Robert Mugabe segue desafiando o Ocidente.

Ja no caso do Irã, cuja economia depende do petróleo, as sanções têm levado o governo de Teerã a aceitar negociações com as grandes potências sobre seu polêmico programa nuclear.

Os europeus deixaram claro o objetivo das sanções econômicas impostas à Rússia: obrigar o presidente Putin a renunciar à anexação "ilegal" da Crimeia e deixar de apoiar militarmente os movimentos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]