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Manifestante agita bandeira com imagem do ativista Gaber Salah, morto em confronto com as forças do governo egípcio, no Cairo | REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Manifestante agita bandeira com imagem do ativista Gaber Salah, morto em confronto com as forças do governo egípcio, no Cairo| Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

Forças de segurança egípcias usaram canhões de água e gás lacrimogêneo nesta quinta-feira para dispersar estudantes e simpatizantes do presidente deposto Mohammed Mursi na Universidade de Cairo. Houve confronto e uma pessoa morreu. No mesmo momento, o chefe da segurança do país prometeu "confrontar com toda a determinação" aqueles que violarem a nova lei que criminaliza protestos não autorizados pela polícia.

O grupo manifestou-se na Universidade do Cairo depois de um veredicto do tribunal na quarta-feira contra um grupo de jovens mulheres. Os manifestantes deixaram o campus da universidade e marcharam pela principal avenida da cidade, onde houve o confronto com a polícia.

Pelo menos um estudante foi morto durante o conflito, de acordo com um fonte no setor de segurança que falou sob a condição de anonimato. Oito ficaram feridos por inalação do gás lacrimogêneo ou por confronto direto com as forças de segurança, disse o oficial do Ministério da Saúde Khaled el-Khatib.

Os protestos desfiam a nova lei que criminaliza manifestações realizadas sem autorização da polícia. Os infratores podem levar multas e penas de prisão.

O Egito foi tomado por manifestações quase diárias desde o golpe militar que depôs Morsi em julho. Na quinta-feira, o ministro do Interior general Mohammed Ibrahim disse que as forças de segurança vão "enfrentar qualquer violação e tentativas de bloquear ruas, dificultar o movimento dos cidadãos ou obstruir seus interesses".

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