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As autoridades egípcias asseguraram que o atentado desta terça-feira (24) contra uma sede policial, que causou pelo menos 12 mortes, não dificultará o processo transitório, e qualificaram a Irmandade Muçulmana de "grupo terrorista".

O porta-voz governamental Sharif Shauki, disse em nome do primeiro-ministro egípcio, Hazem Beblaui, à agência estatal de notícias Mena que a Irmandade mostrou "sua cara mais cruel para atemorizar Egito e verter seu sangue", em uma acusação indireta.

Shauki advertiu que estes atos "não dissuadirão" os passos a seguir no roteiro traçado e também não impedirão os cidadãos de "votarem em massa" no próximo referendo constitucional.

O primeiro-ministro esteve em contato com o titular do Interior, Mohammed Ibrahim, e com as autoridades competentes da província de Dakahliya, onde aconteceu a explosão contra a Direção Geral de Segurança.

Beblaui pediu à polícia que intensifique os esforços para investigar tudo referente à explosão do carro-bomba e levar os autores perante a Justiça.

Por outro lado, a presidência egípcia considerou que este atentado reforça "a convicção do Egito em sua luta para erradicar o terrorismo".

"Não vamos permitir que o terror e os que o apoiam atrasem a aplicação dos planos do futuro e a consecução da vontade do povo egípcio", assegurou a presidência.

O Egito prepara um referendo sobre a nova Constituição para os próximos dias 14 e 15 de janeiro, no marco do roteiro traçado pelos militares, que também estipula a realização de eleições parlamentares e presidenciais.

Grupos extremistas realizaram nos últimos meses diferentes ataques contra as forças da ordem no Egito, especialmente na Península do Sinai.

Essas ações se intensificaram desde a derrocada militar do presidente islamita Mohammed Mursi no último dia 3 de julho.

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