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O Tribunal Penal do Cairo sentenciou neste sábado 102 seguidores da Irmandade Muçulmana a dez anos de prisão por participar de atos de violência e assassinatos em julho do ano passado, informou a agência estatal de notícias "Mena".

Além disso, condenou dois islamitas e simpatizantes do presidente deposto Mohammed Mursi a sete anos de prisão.

Os 104 réus foram sentenciados a pagar 20 mil libras egípcias (cerca de US$ 2.800) de multa e a cinco anos sob vigilância na fase final de sua pena.

O procurador-geral, Hisham Barakat, enviou os acusados ao tribunal penal depois que as investigações da comissão de delitos demonstrou que os 104 tinham participado de uma manifestação para atacar pessoas e propriedades públicas e privadas.

O procurador assegurou que os acusados usaram a força e a violência contra suas vítimas com o objetivo de intimidar e provocar "danos mortais".

Além disso, acusou os islamitas pelo assassinato premeditado de civis e de danificar edifícios e bens públicos.

Os réus ainda foram acusados de posse de munição e de armas brancas e de fogo sem licença.

Em 28 de abril, o Tribunal Penal de Minia, no sul do país, condenou a morte 720 supostos seguidores da Irmandade, incluído seu líder, Mohammed Badia, por cometer atos violentos em dois casos separados.

Dos 720, o tribunal condenou definitivamente 37, e encaminhou os processos dos outros 683 ao mufti do Egito, Shauqui Alam, máxima autoridade religiosa do país, o que segundo o sistema judiciário egípcio significa que foram condenados à morte de maneira provisório.

As autoridades egípcias declararam no final do ano passado a Irmandade Muçulmana como "grupo terrorista", e desde a destituição de Mohammed Mursi, em julho do ano passado, prenderam e perseguiram um grande número de islamitas.

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