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Centenas de turistas alemães começaram a ser retirados hoje da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh por seus operadores de turismo, na sequência da recomendação das autoridades da Alemanha a respeito do deterioramento da situação no país.Neste mês um ônibus transportando turistas coreanos foi alvo de um atentado. Dois deles, além do motorista, foram mortos no ataque.

De acordo com a agência de notícias Reuters, grandes companhias como a Thomas Cook têm trazido de volta seus clientes dessa área de resort no mar Vermelho, na instável península do Sinai.

Os turistas vão ser ressarcidos pela parte da viagem que não cumprirem, e quem tinha pacotes previstos para as próximas semanas poderá trocar Sharm el-Sheikh por outro destino ou cancelar o passeio sem custos.A indústria do turismo é fonte de renda para milhões no Egito, mas a violência dos últimos anos -incluindo um massacre no Cairo, no ano passado- tem desestimulado as visitas. O turismo teve uma queda de 41%, em 2013.

Alemães estão, assim como os russos, entre os visitantes mais frequentes no país. O Ministério do Exterior russo disse hoje que é "importante" que turistas evitem viajar ao redor do Egito, desviando de grandes cidades e também do interior do Sinai.

Há também desestímulo por parte da França e do Reino Unido a respeito da península entre Israel e Egito.

A atual crise egípcia teve início em 2011, com a deposição popular do ex-presidente Hosni Mubarak. O país realizou eleições democráticas e escolheu o islamita Mohammed Mursi para a Presidência -para, um ano depois, derrubá-lo também do poder.Com o golpe militar de julho passado, o Exército deu sinais de sua força, e espera-se que o líder militar Abdel-Fatah al-Sisi seja um candidato para as eleições.

O movimento desagrada os islamitas, que viram seu líder Mursi ser deposto. Os confrontos entre ambas as partes têm desestabilizado o país e afugentado turistas.

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