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Egípcios escolhendo livremente seu presidente pela primeira vez encaram uma escolha difícil neste domingo (17), entre um antigo general da velha guarda e um islamista que diz estar concorrendo por Deus, deixando muitos eleitores perplexos e temerosos sobre o futuro.

Uma vitória, tanto de Ahmed Shafik - o último primeiro ministro do expulso Hosni Mubarak - ou de Mohamed Morsy, um engenheiro educado nos EUA que quer tornar o Egito uma democracia islâmica, será importante para definir o resultado da onda de protestos da Primavera Árabe no ano passado.

"Nós temos que votar porque estas eleições são históricas", disse O jovem Amr Omar, votando no Cairo.

O comparecimento à sessões eleitorais em muitas áreas pareceu menor no sábado (17) do que durante o primeiro turno. As urnas reabriaram às 8h desde domingo (3h pelo horário de Brasília) e devem fechar às 21h (16h pelo horário de Brasília).

Sem pesquisas de opinião, era impossível prever quem seria o vencedor na segunda-feira, e qualquer que seja o eleito ele deve receber alguma rejeição e acusações de fraude. Ambos os candidatos têm amplo apoio, mas muitos eleitores podem estar mantendo-se distantes, infelizes com a escolha entre extremos, depois que candidatos de centro foram derrubados no primeiro turno de eleição, no mês passado.

Um grupo de eleitores ouvidos pela Reuters perto de locais de votação sugeriram que muitos colocaram de lado dúvidas sobre Shafik, cuja campanha ganhou força desde que ele ingressou na corrida presidencial de maneira desacreditada.

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