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Integrantes do grupo radical Estado Islâmico (EI) saquearam e destruíram nos últimos dias antigos santuários religiosos no centro da cidade de Mossul, no norte do Iraque, informou neste domingo uma fonte do governo local.

Os extremistas roubaram ontem as relíquias, os livros históricos e manuscritos de História Antíga que estavam dentro dos santuários, antes de começar a demolição com escavadeiras.

Além dos santuários, também foi saqueada e destruída a mesquita do imã Muhsin, situada no leste de Mossul e perto do centro histórico da cidade. Ela foi construída no século V, na província de Ninawa, e foi restaurada e ampliada em 1959. Mais tarde, nos anos 80, grandes pátios foram construídos em seu ao redor.

O EI, por sua vez, divulgou um vídeo no qual mostra como destruiu as mesquitas e santuários, definindo seu trabalho como uma forma de "luta contra o politeísmo e a heresia".

O grupo jihadista professa uma corrente extremista do islã sunita que rejeita a existência de mausoléus dentro das mesquitas, já que considera que os fiéis podem dirigir suas orações às pessoas sepultadas neles, ao invés de para Alá.

A Unesco expressou na semana passada sua preocupação com possíveis saques e destruição de livros em museus, bibliotecas e universidades de Mossul.

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