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O presidente da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) partiu na terça-feira (horário chinês) para a primeira visita à Coréia do Norte em quatro anos e se disse esperançoso quanto às negociações para que o país asiático feche suas instalações nucleares.

Membros da AIEA não visitam a Coréia do Norte desde que a isolada e empobrecida nação expulsou um grupo de inspetores em dezembro de 2002, quando um acordo de desarmamento se desmantelou. O país abdicou do tratado de não-proliferação nuclear três dias depois.

Mas, como parte de um novo acordo fechado em fevereiro, os norte-coreanos concordaram em receber novamente a AIEA, que desempenhará um papel crucial em verificar se o país cumprirá a promessa de desligar o reator de Yongbyon, coração de seu programa nuclear.

``Eu espero que nós possamos fazer algum progresso'', disse o chefe da agência, Mohamed ElBaradei a repórteres em Pequim.

Ele disse desejar que a AIEA ``trabalhe perto da Coréia do Norte após muitos anos de estranhamento''.

Sob os termos do acordo de fevereiro, o país asiático concordou em desligar o reator de Yongbyon até meados de abril em troca de assistência no campo energético e garantias de segurança.

O acordo foi fechado entre o grupo de seis países que, além das Coréias do Sul e do Norte, inclui a China, o Japão, a Rússia e os Estados Unidos.

Os seis países estão se preparando para um encontro no dia 19 de março, em Pequim, centro de uma nova leva de negociações sobre a Coréia do Norte.

O enviado-chefe dos EUA para as conversas, Christopher Hill, chegará a Pequim na quarta-feira, onde comparecerá a sessões de um grupo de trabalho para a não-proliferação nuclear que foi criado como parte do acordo de fevereiro.

Ele pode ainda encontrar-se com ElBaradei, que deve retornar de Pyongyang na noite de quarta-feira.

O negociador sul-coreano Chun Yung-woo também deve chegar a Pequim para encontros do grupo na quinta-feira, que devem definir a assistência que será dada à Coréia do Norte.

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