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A polícia australiana, que tem sob custódia um médico indiano suspeito de ligação com um complô de ataque na Grã-Bretanha, realizou nesta sexta-feira buscas em dois hospitais do país e ampliou sua investigação para ao menos cinco outros médicos.

O comissário da Polícia Federal australiana Mick Keelty disse que quatro médicos indianos foram interrogados e libertados, e que um outro médico indiano também está sob investigação.

"É um investigação bastante complexa e os elos com a Grã-Bretanha estão ficando mais concretos", disse ele a repórteres.

"Apreendemos material similar ao que capturamos em Queensland", afirmou Keelty sobre as buscas conduzidas em um hospital de Perth e em um de Kalgoorlie.

Na quinta-feira, um juiz concedeu à polícia australiana e a uma autoridade de contraterrorismo britânica mais quatro dias para interrogar Mohamed Haneef, detido em Brisbane na segunda, quando tentava deixar o país.

Keelty disse que os investigadores estão reunindo informações sobre Haneef, 27, antes de retomar as 12 horas de questionamento formal, na segunda-feira.

A polícia está analisando mais de 30 mil arquivos do computador portátil de Haneef e um cartão Sim de celular que ele deixou com um dos suspeitos do complô na Grã-Bretanha.

A permissão para ampliar o período de interrogatório de Haneef foi concedida no momento em que administradores de hospital disseram que dois suspeitos de envolvimento no complô apresentaram pedidos para trabalhar como médicos em um Estado australiano.

Os irmãos Sabeel Ahmed, 26, e Kafeel Ahmed, 27, foram rejeitados devido a preocupações com referências, segundo Geoff Dobbs, presidente da Associação Médica Australiana na região da Western Australia.

Keelty disse que ninguém foi acusado até agora e descreveu a investigação como difícil, envolvendo estados australianos e outros países.

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