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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (na foto, ao lado de Biden), advertiu que a China será responsabilizada caso preste qualquer apoio à agressão da Rússia ao país vizinho
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (na foto, ao lado de Biden), advertiu que a China será responsabilizada caso preste qualquer apoio à agressão da Rússia ao país vizinho| Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, advertirá o ditador chinês, Xi Jinping, nesta sexta-feira (18) de que não hesitará em “impor custos” à China se o país ajudar a Rússia na invasão da Ucrânia.

A afirmação foi feita nesta quinta-feira (17) pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, depois que a Casa Branca anunciou que Biden e Xi conversarão por telefone na sexta, pela primeira vez desde novembro do ano passado, muito antes do início da guerra na Ucrânia.

“O presidente Biden deixará claro que a China terá responsabilidade por qualquer ação que tomar para apoiar a agressão da Rússia, e não hesitaremos em impor custos”, disse Blinken em entrevista coletiva no Departamento de Estado.

A China tem “uma responsabilidade particular” no sentido de que deve “usar sua influência junto ao presidente (russo, Vladimir) Putin” e “defender as regras e princípios internacionais que (Pequim) afirma apoiar”, acrescentou o chefe da diplomacia dos EUA.

Biden espera que a conversa lhe permita “avaliar qual é a postura do presidente [sic] Xi” em relação à invasão russa da Ucrânia, uma vez que o presidente americano está “muito preocupado” com a possibilidade de ajuda à Rússia, explicou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, durante sua coletiva de imprensa diária.

“A ausência de um discurso claro e de uma denúncia da China sobre o que a Rússia está fazendo é algo que vai contra tudo o que a China defende, incluindo os princípios básicos da Carta da ONU e o respeito à soberania das nações”, ressaltou Psaki.

A conversa por telefone entre os dois líderes servirá para dar “continuidade” ao diálogo que começou na segunda-feira durante o encontro em Roma entre o assessor de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, e o diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, explicou a porta-voz.

Psaki não quis esclarecer quais poderiam ser as consequências que os Estados Unidos imporão à China se o país apoiar a invasão da Rússia com ajuda militar ou outra forma de auxílio, nem especificou se esses custos podem assumir a forma de sanções econômicas.

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