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Curitiba – O pai de Anne Frank, jovem judia que escreveu um diário contando o período em que viveu em um esconderijo para fugir da perseguição nazista, tentou obter vistos para a sua família para os Estados Unidos antes de decidir escondê-los em sua empresa em Amsterdã. A família Frank se manteve escondida por dois anos, até serem delatados. A tentativa da família de fugir da Europa foi descoberta em cartas escritas por Otto nos anos 40, que foram publicadas ontem nos EUA, segundo o site do jornal The New York Times.

Pesquisadores do Instituto YIVO, que trabalha com pesquisas judaicas em Nova Iorque, descobriram 80 cartas de Otto, escritas entre 1941 e 1946, que contam sua luta para conseguir ajuda para deixar a Europa. Otto chegou a enviar cartas para amigos nos EUA, em tom de desespero, pedindo ajuda para cobrir os gastos com os vistos. Mas seus esforços esbarraram no endurecimento da política de imigração naquela época.

Da família Frank apenas Otto sobreviveu ao Holocausto. Ao retornar para Amsterdã encontrou o diário de Anne, que foi publicado em 1947. Foram vendidas mais de 75 milhões de cópias do livro "O Diário de Anne Frank" no mundo todo.

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