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A uma semana da audiência do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, duas entrevistas concedidas por Nafissatou Diallo podem complicar o processo de agressão sexual que corre contra ele na Justiça dos Estados Unidos.

A ex-camareira de um hotel de Nova York que acusou Strauss-Kahn falou pela primeira vez à imprensa e reafirmou que foi atacada pelo francês. As declarações divulgadas nesta segunda-feira surgem às vésperas de a Justiça norte-americana avaliar se deve ou não retirar as acusações.

Nafissatou diz que não sabia quem era aquele homem que a atacou na suíte do hotel. Apenas no dia seguinte ela viu as notícias e percebeu que se tratava do futuro candidato à presidência da França. Naquele momento, ela desconfiou que seria criticada por "todo o mundo".

Sobre as contradições nos depoimentos e a conversa com um amigo de Serra Leoa que está preso nos EUA, quando a camareira disse que o acusado teria muito dinheiro, Nafissatou afirmou que a frase foi um resumo da tradução da gravação.

A ex-camareira disse que não conhecia Strauss-Kahn antes do incidente e temeu por sua vida quando soube quem era seu agressor. "Ele é um homem muito poderoso e, se isso tivesse ocorrido em meu país, me matariam para que a verdade não fosse revelada", afirmou Nafissatou, que é de Guiné.

Outro caso - Patrick Poivre d’Arvor, apresentador de um noticiário da TV francesa, foi o primeiro a ser interrogado pelos investigadores que apuram a denúncia da jornalista Tristane Banon, que também afirma ter sido estuprada por Strauss-Kahn durante entrevista em 2003. Strauss-Kahn nega todas acusações, tanto nos EUA como na França.

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